quarta-feira, 24 de abril de 2013

Múmias e Tumbas no Egito

Para que a alma pudesse continuar vivendo e pudesse voltar à terra, era preciso que na terra permanecesse um suporte material que a recebesse. Esse suporte seria a Múmia. Depois de preparada e consagrada não poderia nem ser olhada, quanto mais tocada. Se a tocassem ou a destruíssem, fosse profanada de qualquer maneira, a alma ficaria sofrendo para todo o sempre. Para que isso fosse evitado, os egípcios ocultavam o mais que podiam, escondendo-a em labirintos, escavados nas montanhas ou colocando-a debaixo de monumentos colossais, que por seu material e forma também fossem eternos.
Mas poderia acontecer que a múmia fosse destruída, mas essa eventualidade fora prevista. Para preveni-la, colocavam no interior do túmulo uma estátua do morto, destinada a receber a alma, na falta ou destruição da múmia. Deveria, também, ser eterna, não quebrar-se com facilidade. Esses cuidados de natureza religiosa conferiram à escultura egípcia características próprias, para isso o material empregado deveria ser muito resistente. Esculpiam geralmente com pedras rijas, como o granito, basalto e outras.
A estátua era concebida dentro de composição unitária e fechada. Os braços e pernas juntos ao corpo, conservando-se dentro do bloco originário. Geralmente o pescoço, parte vulnerável das estátuas, era reforçado por meio do ‘klaft’, aquele pano na cabeça, caindo pelos ombros e da barba estilizada, para que evitasse se quebrarem com facilidade. Procuravam deixar tudo no mesmo bloco e juntos.
Tudo era alegremente decorado com flores, pois acreditavam na eternidade da alma. Os afrescos eram feitos diretamente nas paredes e muros, com tinta durável e feitos com argamassa, cuidadosamente escolhidos para evitar impurezas. Enquanto o revestimento estava úmido, o pintor desenhava e pintava, daí o nome de afrescos.


O vale dos reis mortos 
Á margem do Nilo Tutmés I construiu, secretamente, no Vale dos Reis, seu túmulo, com o objetivo de que seus despojos ficassem a salvo dos saqueadores que violavam os túmulos dos reis e personalidades de destaque em busca de tesouros. As tumbas eram construídas no interior das montanhas, muitas vezes até 200 metros abaixo da superfície. Esses cuidados, no entanto, não impediram que bandos organizados encontrassem os tesouros enterrados juntos aos faraós. A descoberta da tumba de Tutancâmon, em 1922, com seus tesouros intactos, surpreendeu o mundo inteiro. O Vale dos Mortos descobertos recentemente, com mais de sessenta tumbas, é um dos pontos turísticos do Egito. Com belas pinturas murais, narra as alegrias e as tristezas da vida além da morte. A um quilômetro do Vale dos Reis ficava o Vale das Rainhas, com cerca de oitenta tumbas, mas quase todas destruídas.

Decoração da tumba de Tutancâmon

Tumba intacta de Tutancâmon



 Tutancâmon, o corpo foi encontrado bem conservado

Fontes : 
http://www.historiadomundo.com.br/egipcia/religiao-egipcia.htm

Livro dos Mortos

Eram textos inscritos nas paredes das tumbas, e eram escritos para que as múmias "lessem" . Os textos escritos no caixão se transformava no Livro dos Mortos, e nesse livro era escrito todas as coisas boas que o   Faraó fez na vida , uma espécie de biografia que era muito importante , pois acreditavam que Osíris ( deus dos mortos) iria utilizá- lo para julgar os mortos .



Fontes : 
http://www.suapesquisa.com/egito/faraos.htm
http://discoverybrasil.uol.com.br/egito/morte_egipcia/livro_mortos/index.shtml
dalvaamaral.blogspot.com 

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Os Deuses Egípcios E Seus Papéis Em Os Rituais


Anubis, o deus egípcio da morte, teve uma função muito importante em vários rituais relacionados com a morte, como a cerimônia da abertura da boca, a mumificação, e o pesagem do coração e a pena da Ma'at, a deusa da justiça e do ordem.

Osíris, deus da ressurreição, do submundo e dos mortos, também foi extremamente importante em muitos rituais. Ele presidiu o julgamento dos mortos e decidiu quem iria viver eternamente no paraíso e quem seria consumido pela leoa, Ammit.

Ma'at

Ma'at estabeleceu as 42 confissões negativas, também conhecidas como as 42 declarações de pureza, uma série de afirmações sobre como a pessoa deve ter vivido sua vida. Além disso, ela deu (sua) pena da justiça para Osiris e Anubis, de modo que eles poderiam julgar os mortos.

Sekhmet, deusa da guerra e cicatrização, era um dos juízes dos mortos. Além disso, seus seguidores sediou grandes festivais, onde a embriaguez foi incentivado e participado para aplacar a fúria da deusa.



  
File:Anubis standing.jpg
Anubis







File:Sekhmet.svg
Sekhmet
Isis lamentando Osiris.
Escultura localizada no Musée du Louvre, Paris.



                http://en.wikipedia.org/wiki/Osiris

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Os Rituais Egípcios



       No Egito Antigo, tinha vários rituais centrais, relacionados a vida cotidiana, as divindades e a morte como as oferendas, a execração, e a mumificação.
       A execração era o 'assassinato' simbólico dos inimigos do Rá e o Faraó, tais como Apophis e seus seguidores, mostrado no foto com o gato (a deusa Bastet) cortando a serpente (Apophis). Para execrar uma pessoa, era necessário escrever seu nome, e como ela deveria morrer num bloco de argila, e depois quebrar esse bloco.
       Era comum no Egito Antigo o oferecimento das oferendas para os deuses. Eles fizeram isso para ter certeza que havia continuidade. Oferendas populares foram as comidas, estátuas de argila, e jóias.
       Mumificação é um ritual egípcio usado para conservar cadáveres. Existiam várias partes da mumificação, tais como o embalsamamento do corpo, a remoção dos órgãos vitais e da sua colocação em cápsulas, dedicado aos quatro filhos de Horus.




Frascos para os órgãos vitais

terça-feira, 2 de abril de 2013

Religião do Egito Antigo

A religião no Egito era politeísta, ou seja eles acreditavam em vários deuses, portanto a religião no Egito Antigo será marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa no Egito Antigo era muito constante que acaba interferindo na política , os egípcios acreditavam que o Faraó era um enviado dos deuses, e através do Faraó os deuses mandavam suas mensagens, e o Antigo império egípcio será marcado pelo Faraó, religiosidade e as pirâmides.
A religião egípcia colocava seus deuses como metade homem e metade animal, ou seja tinha uma característica antropozoomórfica. Anúbis, por exemplo, era o deus dos mortos, era representado com cabeça de chacal num corpo de ser humano. Então esse povo acreditava que os deuses possuíam poderes específicos e atuavam na vida das pessoas. 
Os egípcios antigos faziam diversas oferendas aos seus deuses, era uma forma de agradecimento aos deuses por ajudarem em suas vidas. No Antigo Egito existiam diversos templos dedicados aos deuses e cada cidade  tinha seu deus protetor.
Uma característica forte da religião egípcia era que eles acreditavam na vida após a morte, portanto os ricos quando falecidos eram mumificados e seus órgãos eram retirados e conservados em um recipiente, porque eles acreditavam que posteriormente a pessoa retornaria no mesmo corpo, e os escravos dos Faraós eram enterrados juntos a ele porque acreditavam que na próxima vida o Faraó precisaria  desses escravos. Mais tarde, os escravos pararam de ser enterrados juntos aos Faraós, porque passaram a pensar que a família que esse Faraó deixou, precisaria dos escravos. É  importante lembrar que no Egito o processo de mumificação ocorria apenas com os ricos e com os Faraós, os "escravos" eram enterrados de outra  maneira. 
FONTES : 
http://www.suapesquisa.com/egito/religiao_egito.htm
Livro texto 1°EM sistema anglo de ensino pág. 22